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Humor - O Fernandito e a bicicleta

O Fernandito foi à missa de bicicleta.
Quando chegou, pediu ao padre que lha guardasse.
Disse-lhe o padre:
- Quem a vai guardar é Jesus.
Depois, o Fernandito entrou na igreja e ouviu o padre dizer:
- Jesus está no meio de nós.
Então, levantou-se aborrecido e protestou:
- Senhor padre, então Ele não está lá fora a guardar a minha bicicleta?

Papoila - Onde nascem o remédio e a droga

Cientificamente conhecida por «Papaver Somniferum», o ópio, extraído da papoila, é considerado a substância mais viciante de todas. Por detrás da flor de Maio, pode estar uma droga cuja história mundial já vai longa...


O ópio é produzido a partir da resina extraída da cápsula da semente da papoila. Esta planta, que dá uma flor branca, por vezes raiada de vermelho, ou de cor completamente encarnada, pertence à categoria dos opiáceos e teve a sua origem na Ásia.

Mais tarde passou a ser cultivada na Turquia, Índia, China, Líbano, Grécia, antiga Jugoslávia e Bulgária, onde de resto se localiza o famoso Triângulo Dourado. Estudos efetuados em achados arqueológicos mostram-nos que 3200 a 2600 anos a.C. a papoila Papaver já era cultivada por vários povos. Outros documentos mencionam que o seu cultivo data de III A.C.

Inicialmente a Papaver era exclusivamente usada com fins medicinais, tendo sido considerada como o medicamento mágico da época. Porém, foi em finais da Idade Média e no Renascimento que esta substância atingiu maior prestígio devido à ação dos senhores nobres de Veneza, que detinham o seu monopólio. Paracelsus introduziu-a na Europa entre os anos 1493/1541, mas só no século VII é que passou a ser conhecida no Oriente como um produto mágico oriundo do Ocidente.

Na china, devido às grandes importações feitas a partir de Inglaterra (na altura, a grande controladora das plantações da Papaver), esta expansão adquiriu características epidémicas às quais mais tarde se iria opôr, gerando nessa altura as chamadas guerras do Ópio e consequentemente um aumento dos lucros para o mercado desta substância (finais do século XIX).


* Obter Ópio

Ópio deriva do grego «ôpion», que significa sumo de uma planta. Em latim conhecida como Opium «Opiatum Ipistus». Obtêm-se através de uma incisão na cápsula da papoila, de onde sai um líquido de aspeto leitoso que, ao solidificar, resulta numa pasta acastanhada que depois de fervida se transforma em ópio. Processamentos posteriores resultam em morfina, codeína, heroína e outros opiáceos. Para um quilo e meio de ópio são necessárias cerca de 3000 plantas.


* Efeitos

Para os verdadeiros adictos a drogas o ópio é inalado, já que em contato direto com o fogo o ópio perde algumas das propriedades narcóticas. Esta droga pode ser comida, consumida como chá ou, em forma de comprimidos, dissolvida sob a língua. Uma dose moderada faz com que o doente mergulhe num relaxado e tranquilo mundo de sonhos fantásticos. O efeito dura de quatro a seis horas, período em que um indivíduo se sente libertado das ansiedades do dia-a-dia, ao mesmo tempo que o seu discernimento e a sua coordenação permanecem inalterados.

Nas primeiras experiências, a droga provoca náuseas, vómitos, ansiedade, vertigens e falta de ar, sintomas que desaparecem à medida que o doente faz uso regular da droga. O consumidor frequente torna-se passivo e apático, os seus membros parecem mais pesados e a sua mente envolve-se em profunda letargia. Os opiáceos atuam sobre receptores cerebrais específicos localizados no sistema localizado na massa encefálica, na espinal medula e em algumas estruturas periféricas. Têm uma potente ação analgésica e depressora sobre o sistema nervoso.

Durante as 4 a 6 horas que se seguem ao consumo, os efeitos do ópio podem ir desde o alívio da dor e da ansiedade, diminuição do sentimento de desconfiança, euforia, felicidade, sensação de bem-estar, tranquilidade, letargia, sonolência, depressão, impotência e incapacidade de concentração. Estes efeitos podem ser acompanhados de depressão do ciclo respiratório (causa de morte por overdose), edema pulmonar, baixa de temperatura, náuseas, vómitos, contração da pupila, desaparecimento do reflexo da tosse, obstipação, amenorreia, podendo mesmo provocar a morte. A longo prazo, o ópio pode diminuir a capacidade de trabalho, provocar enfraquecimento físico e diminuir o desejo sexual.


Como se consome?

A forma mais habitual de consumir ópio é fumá-lo, mas pode também ser bebido, comido ou injetado. Como fármaco apresenta-se sob a forma de tubos pequenos, pó ou até pequeninas bolas já preparadas para consumo. No entanto, no mercado ilegal, o ópio é vendido em barras ou reduzido a pó e embalado em cápsulas ou comprimidos.

O nível de tolerância e dependência

A dependência e a tolerância tanto física como psicológica são enormes. O ópio, bem como os seus derivados, provoca dependência no organismo, que passa a necessitar de doses cada vez maiores para se sentir normal. O aumento da dosagem leva ao sono e à redução da respiração e da pressão sanguínea, podendo evoluir, em caso de overdose, para náusea, vómito, contração das pupilas e sonolência incontrolada, passando à coma e morte por falha respiratória. A overdose pode ser causada não apenas por um aumento da dosagem de ópio, mas também pela mistura da droga com álcool e barbitúricos. Como o ópio causa grave dependência, o consumidor habitual pode morrer por síndrome de abstinência, caso o uso da substância seja suspenso bruptamente.

Perigosa dependência

Os especialistas afirmam que a inalação casual da droga dificilmente se torna um vício, embora seja desconhecido o ponto exato em que a pessoa se torna dependente de ópio. Uma vez viciado e dependente, o indivíduo deixa de sentir as sensações originalmente produzidas pela droga, passando a consumir ópio ou seus derivados simplesmente para escapar aos terríveis sintomas da síndrome de abstinência, que duram de um a dez dias e incluem arrepios, tremores, diarreias, crises de choro, transpiração, vómitos, cólicas abdominais e musculares, perda de apetite e insónias. Recentes pesquisas indicam-nos que os opiáceos podem provocar mudanças bioquímicas permanentes a nível molecular, fazendo com que um ex-viciado se mantenha predisposto a retornar ao vício, mesmo após anos de privação do uso de apiáceos.
Alguma vez tinha pensado que, por detrás da aparentemente inocente flor que enfeita os campos de Maio, se esconde tão poderoso e polémico produto?...


As investigações científicas

Várias investigações foram efetuadas no campo da ciência, e no século XIX começaram a ser isoladas as substâncias componentes do ópio. No ano de 1806 foi isolada a marfina, seguida da cadeína em 1832 e da papaverina em 1848.

Na medicina estas substâncias acabaram por substituir o ópio, sendo utilizadas como analgésicos e anti-diarreicos. Considerada como uma substância de alto valor terapêutico, depressa  se transformou numa substância utilizada de forma abusiva. Assim estavam criadas as condições para que a morfina se tornasse um dos medicamentos mais importantes para combater o vício do ópio. Também nos Estados Unidos se viu crescer de forma assustadora o uso de opiáceos, dado o aumento de imigrantes chineses nesse país, e também devido à sua administração intravenosa aos feridos durante a guerra civil. Mas, ao verem um crescimento tão drástico, os Estados Unidos, já no final do século XIX, começaram a  tentar controlar o uso do ópio, tentando mesmo a sua proibição. Um bispo americano de nome Charles Henry Brent levou a cabo uma campanha moralista contra o ópio e a opiomania, tendo tido grande aceitação entre o povo.

Também a China levou a efeito campanhas antiópio, as quais não foram vistas com bons olhos pela Inglaterra e pela Holanda, já que estes dois países eram já os principais beneficiários dos lucros deste comércio. Em 1909, a pressão americana fez com que representantes de países com colónias no Oriente e na Pérsia se reunissem em Xangai na Conferência Internacional do Ópio, presidida pelo Bispo Brent, à qual se seguiu a de Haia em 1911. Realizou-se a primeira Convenção Internacional do Ópio em 1912. Nessa reunião, os países signatários criaram um compromisso de controle de medidas no comércio do ópio dentro dos seus próprios sistemas legais.

 Em 1914 realizou-se uma outra convenção, a partir da qual os Estados Unidos criaram a Lei dos Narcóticos de Harrison, a qual não só controlava o comércio, como também tornava ilegal a posse do ópio por parte de pessoas que não estivessem devidamente autorizadas a usá-lo.
Sabemos que foram descobertas algumas plantações no nosso país nas zonas do Alentejo e do Algarve, tendo sido de imediato destruídas.


A droga que foi motivo de guerra

O ópio é a única droga que foi um motivo declarado para início de uma guerra. No século XVII, a British East India Company produzia ópio na Índia e vendia esta substância em quantidades abismais para a China.

Em 1800, o Imperador Ch´ung Ch´en proibiu o consumo desta droga, a qual já se alastrava pelo território chinês como uma verdadeira epidemia. No entanto, o contrabando prosseguiu, e em 1831 a venda de ópio em Cantão atingiu o equivalente a 11 milhões de dólares, enquanto o comércio oficial deste porto chinês não passou dos sete milhões de dólares.

A insistência do governo chinês em reprimir o uso e a venda da droga levou o país a um conflito com a Inglaterra, conhecido como a Guerra do Ópio. Esta guerra começou em Março de 1839, durou quase três anos e terminou com a vitória dos ingleses, que obrigaram a China a libertar a importação da droga e a pagar indemnizações pelo ópio confiscado e destruído durante esses anos.

Além disso a China foi obrigada a ceder Hong Kong aos Ingleses. Como resultado desta cedência e de outras facilidades, dizem as estatísticas que em 1900 metade da população adulta masculina da China era viciada em ópio.

Curiosidades do mundo do cinema

Um prémio chamado «Óscar»




Em 1927 criou-se uma festa para a consagração dos grandes filmes e astros, e chamaram-lhe a «entrega dos Óscares». O Óscar é o mais cobiçado dos troféus da sétima arte.

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas foi fundada a 11 de Janeiro de 1927, quando 36 pessoas se reuniram no Ambassador Hotel, em Los Angeles, para formar a primeira organização do mundo dedicada exclusivamente a filmes.
Até hoje ninguém sabe ao certo o motivo pelo qual o cobiçado prémio foi baptizado de Óscar. Mas diz-se que uma funcionária da Academia, a bibliotecária Margaret Herrick, no seu primeiro dia de trabalho olhou para a estatueta e disse: «Parece-se com o meu tio Óscar...» A verdade é que o apelido foi oficialmente usado a partir de 1939, e até hoje se mantém. Conheça agora algumas curiosidades relativas a este prémio que todos os anos dá que falar em todo o mundo.


* A primeira transmissão na TV da festa de entrega dos prémios da Academia ocorreu em 1953.

* Esta cerimónia foi adiada 3 vezes na história: em 1938, devido a uma inundação; em 1968, como luto pelo funeral de Martin Luther King; e em 1981, devido à tentativa de assassinato do então presidente Reagan.

*Durante a II Grande Guerra, as estatuetas do Óscar foram feitas em gesso, devido à escassez de metal. No fim do conflito, os ganhadores puderam trocá-las pela versão mais nobre, em ouro.

* O elemento surpresa foi levado às cerimónias do Óscar só em 1941, quando os nomes dos vencedores passaram a ser guardados num envelope e revelados no momento da apresentação. Até essa data, os felizardos já tinham conhecimento das suas vitórias antes do evento.

* O Óscar tem 34 cm de altura e pesa 3,850 gr.

* A estrutura é feita a partir de 92,5% de estanho e 7,5% de cobre, e é banhada por uma mistura de platina e ouro de 14 quilates.

* A imagem do Óscar mostra uma espécie de guerreiro, segurando uma espada sobre um rolo de filme.


PIONEIROS E RECORDISTAS

* O discurso mais longo da história da cerimónia foi o proferido por Greer Garson, melhor atriz em 1942 com «Rosa da Esperança». Ela agradeceu o seu prémio durante mais de uma hora...

* A celebridade mais nova a ganhar um Óscar foi Tatum O´Neal. Com apenas 10 anos de idade, levou a estatueta de Melhor Atriz Secundária em 1974 pela sua performance em «Lua de Papel».

* Jessica Tandy foi a atriz mais idosa a ganhar uma estatueta de Melhor Atriz nos prémios da Academia. Tinha quase 81 anos quando recebeu o prémio pelo filme «Miss Daisy», em 1990.

* Em 2003, Meryl Streep conseguiu superar Katherine Hepburn nas vezes em que foi nomeada para Melhor Atriz. Até então empatadas com 12 nomeações com o seu desempenho em «As Horas».

TSUNAMIS - História mortal das ondas traiçoeiras

O mundo acordou no final de 2004 para as notícias terríveis de devastação no Sri Lanka, Tailândia, e outros países do Sudoeste asiático, quando um tsunami mortal destruiu casas, aldeias, províncias inteiras, matando centenas de milhares de pessoas. Muitos cidadãos do mundo foram alertados pela primeira vez  para esta poderosa força da natureza. Embora fossem registados tsunamis ao longo dos últimos anos, este é o primeiro a causar tão grande devastação de há muitos séculos a esta parte.
Aqui ficam alguns dados históricos e geográficos relativos a esta força mortal da natureza que deixou o mundo de rastos perante o seu inesperado e disfarçado poder destruidor.

Os tsunamis parecem acompanhar a longa caminhada da história da humanidade: os cientistas encontraram na Terra vestígios da colisão com um asteróide que, segundo referem, terá criado um tsunami gigantesco que varreu a superfície do planeta por várias vezes, inundando tudo, excepto as montanhas. O litoral dos continentes pode ter mudado drasticamente, e quase todo o tipo de vida na Terra foi exterminado nessa altura. Este cataclismo terá ocorrido há uns 3,5 bilhões de anos...
Os cientistas identificaram sinais deste choque em algumas das pedras mais antigas da Terra, tanto na África do Sul como a noroeste da Austrália.




O que é um TSUNAMI?

Em japonês, a palavra tsunami traduz-se por «onda costeira». Deriva da junção de «Tsu» (porto, costa, ancoradouro...) com «Nami» ( onda, mar). Os tsunami podem ser desencadeados por uma erupção vulcânica, por um deslizamento de terra ou por um tufão. Porém, a sua causa mais comum é um terramoto que tem lugar no solo existente debaixo do oceano. Aliás, alguns cientistas afirmam que só pode existir um tsunami se o epicentro do sismo ocorrer debaixo de água, ideia que alguns põem de parte devido a ocorrências alheias aos tremores de terra marinhos.
Estas ondas podem exceder velocidades de 800 km hora, não podendo ser feito qualquer aviso prévio às comunidades residentes nas zonas costeiras.
O tsunami surge disfarçado de «onda normal», e depois vai ganhando velocidade, força ou altitude ao aproximar-se da costa.


TSUNAMIS ao longo dos tempos

* As primeiras referências a estas ondas encontram-se em documentos da Grécia antiga e de Roma; falam de uma onda que fez tremer a zona oriental do Mediterrâneo no dia 21 de julho de 365, causando milhares de mortos.

* No dia 1 de Novembro de 1755, uma série de terramotos destruiu Lisboa, provocando incêndios e desencadeando colapsos de toda a ordem. Uma hora depois de tremor de terra, um tsunami invadiu a terra. O resultado final foi a morte de 60.000 pessoas.

* No dia 27 de Agosto de 1883 entrou em erupção o vulcão indonésio Krakatoa, causando tsunamis que mataram 37.000 pessoas em Java e Sumatra.

* A 15 de Junho de 1896 o tsunami de Sanriku golpeou o Japão sem qualquer aviso. Uma onda altíssima levou à sua frente uma multidão que se encontrava reunida para celebrar um festival religioso. Morreram mais de 26.000 pessoas.

* A 17 de Dezembro do mesmo ano, um tsunami levou à sua frente parte do dique e da avenida principal de Santa Barbara, na Califórnia.

* No dia 31 de Janeiro de 1906 um tremor de terra perto da praia fez submergir parte da localidade de Tumaco, na Colômbia, varrendo ainda toda a costa entre Rioverde, Equador, e Micay, na Colômbia. Calcula-se que terá feito mais de um milhar de vítimas.

* A 1 de Abril de 1946, um tremor de terra no Alaska gerou um tsunami que destruiu um farol, matando cinco pessoas. Algumas horas depois a onda chegou a Hilo, no Havaí, matando 159 pessoas.

* No dia 22 de Maio de 1960 uma onda altíssima formou-se na zona Chile, matando 1.000 pessoas nesse país, fazendo ainda muitas vítimas no Havai, Filipinas, Okinawa e Japão.

* A 28 de Março de 1964, um terramoto no Alasca causou uma onda que fez submergir uma parte da zona costeira e destruiu três aldeias. A onda matou 107 pessoas no Alasca, quatro em Oregon e 11 na Califórnia.

* A 16 de Agosto de 1976 um tsunami matou mais de 5.000 pessoas na região das Filipinas.

* No dia 17 de Julho de 1998, um terramoto desencadeou uma onda gigante que golpeou a costa Norte de Papua, na Nova Guiné, matando aproximadamente duas mil pessoas e deixando muitos mais milhares sem lar.

Kiwi - O fruto que faz milagres



Das terras da Cidade Proibida, da Grande Muralha, dos Guerreiros de Xi´an e do Templo de Confúcio, ambos na China, o Kiwi cresceu em estado completamente selvagem até ao ano de 1900, era então um fruto que viria mais tarde a ser denominado de Actinidia Chinensis.

As primeiras sementes deste fantástico fruto chegaram à Nova Zelândia no início do século passado, país onde primeiro se estabeleceu uma cultura comercial do fruto, que recebeu o nome de Kiwi «quiui ou quivi, em português» devido à impressionante semelhança com uma ave nativa da região de penugem castanha aveludada.

Daí cruzou fronteiras e se espalhou pela Europa, América do Sul. Os neozelandeses até há bem pouco tempo eram considerados os principais produtores mundiais do fruto, destacando-se nesta corrida também os franceses, o chilenos, os italianos, os americanos, os japoneses, os australianos e os africanos. No entanto, e segundo as mais recentes estatísticas, o Chile é considerado nesta altura como o país com a maior produtividade.

A América do Norte é a principal importadora dos frutos Kiwi.
O plantio deste curioso fruto precisa ser realizado durante a estação invernosa, no período das chuvas. Planta trepadeira, devendo ser conduzida sobre suporte ou em latada, é dióica «produz flores masculinas e femininas em plantas diferentes».

Um pomar de Kiwi deve ter no mínimo nove plantas, seis a oito plantas femininas e uma masculina plantada no centro «esta servirá de polinizadora». Os períodos de floração das plantas masculinas e femininas devem ser coincidentes para assegurar a fecundação.

O fruto tem uma cor externa castanha, e a interna varia entre o verde e o amarelo. O seu formato é variado, podendo ser redondo, oval ou alongado, coberto com pêlos de variados tamanhos. Um fruto pode pesar até 100 grs.
A sua polpa pode ser consumida ao natural.

Composição de um Kiwi com aproximadamente 100 grs de polpa:
Proteínas (1 gr.); Hidratos de carbono (15 grs); Fibra mineral (1 gr); Vitamina B1 (17 grs); Vitamina B2 (50 mgrs); Vitamina B3 (410 mgrs); Vitamina B6 (120 mgrs); Vitamina C (70 mgrs); Vitamina E (930 mgrs); Ferro (0,4 grs); Cálcio (40 mgrs); Sódio (4 mgrs); Magnésio (15 mgrs); Potássio ( 280-340 mgrs) e Fósforo (20-40 grs).

1 - Possui pouca gordura e nenhum colesterol;

2 - Diminui os níveis de colesterol no sangue;

3 - Contribui para equilibrar a tensão arterial;

4 - Possui capacidades anti-oxidantes, efeitos anticancerigenos, efeito anti-inflamatórios e leves efeitos laxativos;

Pode fazer um sumo de Kiwi, ou comê-lo simplesmente ás rodelas.
Pode misturá-lo com uvas e laranja, cortando os Kiwis às rodelas finas. Descasque as laranjas, deixando o máximo de pele branca. Corte em pedaços ou separe em fatias. Leve as frutas todas juntas ao liquidificador.
Beba bem fresco. Além de fazer bem à pele, tornando-a mais macia e brilhante, ajuda a manter a linha e é um fruto que, consumido regularmente, traz inúmeros benefícios à saúde. Há mesmo quem diga que as pessoas que consomem pelo menos um Kiwi por dia podem ter uma vida mais longa, cabelos mais brilhantes, um olhar mais vivo e uma energia intelectual mais elevada do que os comuns mortais...


O Sol, a nossa fonte de energia

O Sol, a nossa fonte de luz e de vida, é a estrela mais próxima de nós e a que melhor conhecemos. Uma enorme esfera de gás incandescente, em cujo núcleo acontece a geração de energia através de reações termo-nucleares. O estudo do Sol serve de base para o conhecimento das outras estrelas, que, de tão distantes, nos surgem como meros pontos de luz.


* Apesar de parecer tão grande e brilhante ( o seu brilho aparente é 200 biliões de vezes maior do que o de Sírius, a estrela mais brilhante do céu nocturno), na verdade o Sol é uma estrela bastante comum.

* Abaixo da sua camada está a zona radioactiva, onde a energia flui por radiação. O núcleo, com temperatura de cerca de 10 milhões de graus Kelvin, é a região onde a energia é produzida.

* A superfície do Sol tem a aparência de superfície de um líquido em ebulição, cheia de bolhas ou grânulos. Este fenómeno é chamado de granulação fotosférica.

* Este fenómeno pode ser observado a olho nu, embora olhar diretamente para o Sol seja menos perigoso quando está no horizonte. As manchas foram registadas na China já no ano 28 a.C., mas seu estudo científico começou apenas com o uso do telescópio.

* Observando-o durante um eclipse, temos a oportunidade de ver por alguns instantes o espectro da cromosfera, feito de linhas brilhantes, que mostram que a cromosfera é constituída por gases quentes que emitem luz sob a forma de linhas de emissão.

* A cromosfera funde-se na coroa, a camada mais externa e mais rarefeita da atmosfera do Sol. A coroa também é melhor observada durante os eclipses, pois apesar de ter um brilho equivalente ao da Lua Cheia, fica obscurecida quando a fotosfera é visível.

* O vento solar, composto de partículas carregadas desprendidas da coroa solar, viaja a aproximadamente 250 a 1000 km/s, provocando as auroras, normalmente entre 60 e 80º de latitude. Estas foram observadas na antiguidade pelos gregos e chineses, e são causadas pela interação de partículas de alta energia, principalmente eléctrons.

* O Sol transforma aproximadamente 600 milhões de toneladas de hidrogénio em hélio por segundo.

* Dizem os cientistas que daqui a 3,5 bilhões de anos, o brilho do Sol já será de 40% maior do que o actual, e o calor será tão forte que os oceanos secarão completamente, exacerbando o efeito de estufa.

* Copérnico revolucionou a astronomia ao publicar, meses antes de morrer, um trabalho sobre as revoluções dos corpos celestes. Inaugurou uma nova era porque negou, pela primeira vez, o sistema geocêntrico de Ptolomeu, demonstrando que a Terra, como outros planetas, gira em torno de si mesma e orbita ao redor do Sol. O Papa, nessa altura, considerou essa obra como «herege», por divulgar uma teoria contrária à das Escrituras Sagradas.

* Se o Sol morresse de morte súbita, nós só o saberíamos 8 minutos e 15 segundos depois. Isso porque é esse o tempo que a luz demora a chegar até nós.

* Se o sol fosse comparado a uma bola de basquete, Júpiter sería uma bola de golfe; Saturno, uma bola de ping-pong; Urano e Neptuno, pequenos berlindes, e Plutão mais pequeno que metade da cabeça de um alfinete... E a Terra?... Um grão de areia imperceptível no Universo!
«Os homens não permanecerão na Terra para sempre, mas na sua busca de luz e espaço, penetrarão primeiro timidamente além da atmosfera, e mais tarde conquistarão para si todo o espaço perto do Sol».